E eu gosto de Scuts... ai gosto, gosto!



Às vezes andamos de costas voltadas com a vida, não conseguimos ultrapassar um problema, não conseguimos aceitar uma derrota e ficamos tal qual o burro no meio da ponte... nem para a frente, nem para trás!


Às vezes queremos tanto o que está do outro lado daquela ponte que ficamos ali, estagnados, há espera que por algum milagre consigamos atravessar o resto que...

Até nos esquecemos que o que não falta são pontes com verdadeiras auto-estradas em regime de Scuts só à espera olhemos para elas e que nos permitamos ao luxo de atravessar...

Sim, eu hoje estou ansiosa!!!

Amanhã (ou deverei dizer hoje?! 2h20 autch que é tarde como tudo para quem acordou às 5h00 sem sono absolutamente nenhum!!) vai sair uma lista que é muito, muito, muito (MUITOOOO) importante para mim!!


E a modos que é isto... estou ansiosa... já escrevi o maior post da minha vida - o post anterior (que nem eu mesma vou sequer ter paciência para pôr o olho em cima de tão grande que é!!!) e aqui estou... ansiosa!!



Vamos lá ver o que o amanhã/hoje me reserva!!


Só espero que não se atrasem!!!

É por causa destas e de outras que depois anda por aí tudo a dar opinião e quando se vai ver... nem sabe porque raio diz o que diz!!

Lembro-me bem de vários professores que fui tendo até terminar o liceu que me faziam decorar palavrinha por palavrinha de grande parte das matérias para, posteriormente, reproduzi-las nos testes e exames... isto se queria ter uma boa nota!!
"Ah e tal mas professor, escrevi por palavras minhas mas o significado é exactamente o mesmo daquele que vem no livro!!" De que é que valia?! Levava logo com metade da cotação da pergunta cortada!! (Metade no mínimo!!! Ai que sou tão sofrida eu... !!)
Ora bem, eu que sou uma pessoa prática e com uma grande força anímica de sacrifício (para não dizer auto-flagelo) lá passei grande parte da minha adolescência a tornar-me intima das expressões usadas pelos Srs. Exmos. Autores dos livros escolares por forma a satisfazer as exigências de um ou outro professor mente-capto que só conseguia perceber que a resposta a determinada pergunta estava correcta se fossem utilizadas as mesmíssimas palavras que vinham escarrapachadas no livro!
Passada esta fase lá vai a menina para a faculdade...
Ali chegada tive uma professora de História do Direito que colocava a turma inteira a cantar as Ordenações Afonsinas tal qual a tabuada na 2ª classe!!
Esta professora era mimosa que só ela... uma querida, mas com uma forte pancada without any doubt!!
Tudo parecia permanecer inalterado... ouvir, assimilar, reproduzir e guardar as discordâncias e comentários menos próprios em relação a certas opiniões que ia estudando só e unicamente para mim!!
Durante grande parte da faculdade foi assim muito neste ritmo!
Quando, no decorrer das aulas um professor dizia: "o Sr. Professor XPTO defende a opinião n e o Sr. Professor OTPX tem uma posição contrária, professando a opinião y e são estas as posições que vocês têm de saber!" e alguém tinha a infeliz ideia de se pôr a pensar sobre o assunto e chegar a uma conclusão diferente da n ou da y, e pior, tornar essa opinião audível aos ouvidinhos sensíveis do professor era um ai Jesus que nos acuda!! Perguntas e mais perguntas, aquele ar que revelava um misto de indignação e de horror por um reles aluno se ter atrevido a lançar uma opinião contrária à dos grandes e consagrados mestres do Direito!!
Era nestas alturas em que percebia claramente que aquela ladainha dos professores de que podíamos e devíamos ter opiniões próprias era única e exclusivamente isso, uma ladainha... que só nos metia em confusões!
O melhor mesmo para garantir uma boa notinha era saber as opiniões dos vários autores tudinhas e, de preferência, concordar com aquela que era professada pelo nosso professor regente da cadeira!
Saída da Faculdade pensei para mim: agora é que é!! Finalmente vou poder ter a opinião jurídica que quiser, por mais absurda que for, e dizê-la bem alto sem que tenha de ser penalizada por ter a minha opinião!!
Não podia ter maior ilusão!!
Chegada ao mundo do trabalho, mais concretamente ao exercício da advocacia, não só muitas vezes me inibi de ter a minha opinião, como outras tantas tive de defender com unhas e dentes uma opinião que, para além de não ser a minha, era completamente contrária aquilo que me parecia ser o correcto...
Hoje, talvez mais madura e mais realista, deixei de me preocupar tanto com isso e já não anseio tanto por poder ter a minha opinião sobre tudo e mais alguma coisa e, principalmente, fazê-la ouvir (e se for contraditória então ainda melhor que mais pica dá!!!!!)
Não... hoje em dia já percebi que é manifestamente difícil poder exteriorizar todas as minhas opiniões sobre alguns assuntos! Quer porque naquela situação não é a minha opinião que conta, mas sim a de uma outra pessoa a quem estou a representar, quer simplesmente porque nem sempre temos de ter opinião sobre tudo porque nem tudo é sobre nós!!
É bom conseguirmos distinguir bem aquilo que nos diz directamente respeito e no qual temos (não por direito mas por obrigação) uma palavra a dizer, daquilo em que não temos nem devemos estar a mandar bitaites porque não é a nossa vida, não é assunto nosso!!
Na vida pessoal, e também (até certo ponto) na profissional é essencial termos bem presente quais as situações que nos dizem respeito e, em relação a essas, opinar consciente e responsavelmente, não falar só por falar, não dizer só para dizer que dissemos!

Eu bem sabia que não podiam ser só coisas negativas!! Afinal dormir pouco até pode ser bom...

"Depois de três anos de estudo, um grupo de cientistas espanhóis concluiu que dormir em excesso pode aumentar o risco de demência em idosos. Ao longo deste tempo, foram avaliadas 3300 pessoas, descobrindo-se que as que dormiam nove ou mais horas diariamente tinham uma probabilidade duas vezes maior de vir a desenvolver demência, em comparação com as que só dormiam sete horas."

Chateia-me e pronto!

Chateia-me quando o hábito me aprisiona, quando sinto que alguém já se entranhou tanto no meu dia-a-dia que já não faz parte dele por motivo nenhum em especial a não ser pelo facto de se ter tornado um hábito aquela pessoa existir na minha vida... como se a convivência assumisse uma espécie de obrigação!
Uma obrigação de falar, de ser simpática, de me preocupar, de manter o contacto, de estar presente e blá-blá-blá!

Chateia-me
muito quando sinto que aquela pessoa faz parte de uma mobília gasta e cansada, que ocupa um espaço que já não devia ser dela e, no entanto, continua ali, completamente estéril mas duradoura, sem ceder às evidências de que já não se enquadra mas sem ceder e abandonar a posição!


Chateia-me ainda mais
quando não tenho a coragem e dureza de espírito para me afastar ou, no caso de isso não ser suficiente, jogar duro e afastar essa pessoa da minha vida, intima-la a sair e interditar permanentemente a sua entrada de volta!


Acima de tudo chateiam-me
a inércia e o comodismo que, por vezes, me levam a deixar algumas pessoas acompanharem-me nesta estrada que seguimos pela vida e que, sem dar por isso, vão tornando certos troços da viagem demasiado longos e penosos... até que chegue um dia em que seja obrigada a parar, dizer basta e continuar sozinha mas acompanhada com quem me aquece sempre o coração e com lugar na bagagem para quem por mim se for cruzando... mas caminhe na mesma direcção...

É como tirar um doce a uma criança

Andava eu radiosa de felicidade com o sol a iluminar os meus dias, o calor a presentear-me com momentos genuinamente veranis e afinal de contas é tudo sol de pouca dura e na próxima segunda-feira vou ter de receber aguaceiros???
Aguaceiros?!
Não se faz... estamos praticamente em Junho caramba!!!!! :-(
E o saborzinho amargo começa a fazer-se sentir...

The book of Eli

Grande filme! Fiquei surpreendida e recomendo!

Relações


As relações são equiparáveis a um jogo de Futebol... se não houver um intervalo começamos a ficar cansados, aborrecidos e acabamos por desanimar... deixamos de correr atrás da bola, o descontentamento começa a ser geral, o jogo deixa de ter piada e a única coisa que nos apetece é ouvir o apito final e podermos finalmente abandonar o relvado!

Nas relações, tal como num jogo de futebol, nada como um intervalo para recuperarmos a jovialidade, emoção, empenho iniciais para começarmos a correr atrás da bola e termos aquela vontade incessante de marcar mais um golo...

Estou orgulhosa!!!



Já tinha uma avó já na casa dos oitenta que envia MMS...
Agora tenho um primo do avô que me adicionou no Facebook!

É tão estranho que nem sei bem o que dizer (o que sublinhe-se, é coisa ainda mais rara), mas que estou orgulhosa... lá isso estou!!!

Assim até parece simples!

Sometimes I am mean!

...

He said: You don't need to hurt me, I already hurt myself!

I thought that: There are times in life that this is so very true...

But told him: There is no one to blame but youself...

Liberdade! (Ou a falta dela)

Hoje dei comigo a pensar que uma das melhores coisas do mundo é a liberdade!
Ter liberdade para fazer o que quero, com quem quero, como quero, quando quero... e depois pensei melhor e vi que a minha liberdade é uma mera ilusão!
Não sou livre, nem tão pouco mais ou menos...
A minha liberdade é-me coartada todos os dias por um bem maior... o amor que sinto pelas pessoas que me são queridas e, em última instância, pelo amor que tenho a mim mesma!
Sim... o meu amor próprio nem sempre me permite ser livre para fazer o que quero, com quem quero, como quero, quando quero...

Foi-me informado que esta música se irá aplicar ao fim-de-semana que se segue... O que é uma pena porque eu até gostava da música...

O que até já teve alguma graça deixou ter qualquer piada!

É que já não há paciência... tirem-me deste filme, sim?!

Feliz aniversário minha pequenina...

Espero que este seja mais um ano cheio de vitórias, alegrias e muita, muita, muita felicidade!


Apesar de todas as nossas (muitas!!!) quizílias adoro-te, adoro ter-te como irmã e, acima de tudo, adoro ver que a minha pequenina, que segurei no colo há tanto tempo atrás com uma alegria que sou incapaz de descrever, se transformou na pessoa linda que és!!


Um beijinho muito especial e nunca te esqueças: eu amo você!!! ;-P

Encontros e desencontros

Hoje vi um rapaz que foi meu coleguinha de turma no básico e que veio também a frequentar o mesmo liceu que eu! Resumindo: partilhamos uma grande proximidade durante mais de 6 anos e cada um viu o outro passar de criança a homem/mulher!


Lembro-me, quando tínhamos cerca de 16 anos, dele ter uma paixoneta por mim... daquelas românticas até mais não... escrever cartas a declarar todo o seu "profundo e eterno amor" e de as entregar com pressa nos intervalos, quase, quase de fugida... de me dedicar uma música no festival da canção do liceu... de me oferecer uma rosa... e até de me comprar um anelito numa viagem de estudo qualquer a que fomos...

Lembro-me ainda melhor de detestar tudo isto, de ficar super embaraçada e com uma vergonha capaz de me enfiar num buraco para não mais de lá sair e, acima de tudo de nunca sentido qualquer interesse por ele... nesta época!!!

No terceiro ano de faculdade encontrei-o numa festa... pura casualidade... e ia-me dando uma coisa!! O raio do moço estava giro que se fartava, muito seguro de si e um charme que nunca mais acabava...

Escusado será dizer que fiquei pelo beicinho... e não tenho dúvidas de que se, naquela altura, ele tivesse batido à janela... eu ter-lhe-ia aberto a porta!

Andei ali uns tempos a lembrar-me dele... a pensar onde estava com a cabeça à uns anos atrás que não tinha sido capaz de ver mais longe e de perceber o rapaz fabuloso que ali estava!

Entretanto nunca mais o voltei a ver e, por consequência, nunca mais o dito me assaltou a paz de espírito!


Hoje vi-o novamente!
Hoje, voltei ao estádio 1!
Hoje pensei outra vez: onde raio estava eu com a cabeça quando achei esta pessoa interessante?!

São paixões e paixonetas... e são todas tão aleatórias como os meus encontros e desencontros com este rapaz!

Isto fez-me pensar que, existe todo um universo abstracto de pessoas que podem ser as pessoas certas para nós e que qualquer dessas pessoas pode, a certa altura das nossas vidas, vir a ser aquela pessoa...

Só depende se a encontramos no momento em que estamos dispostos a abrir uma porta e ela no momento em que está disposta a entrar...

E no fundo
(mas nem assim tão fundo) uma amizade genuína... um grande amor... uma união feliz... pode resumir-se a isto: um encontro de dois momentos!


E quando esse encontro acontece... não temos o direito de o negarmos a nós mesmos, de o deixar escapar ou simplesmente chegarmos tarde... perder a hora... porque é algo tão raro que é imperdoável não o agarrarmos com todas as nossas forças!

Estamos entendidos?!

Mas se for as duas sou ainda mais feliz... claro está!!